segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Absurdo!!!!

Amigoss!!
 
O que vocês vão ler agora infelizmente acontece demais em nosso pais, por isso muitas coisas do tipo, não são de conhecimentos de muitas pessoas pois aproveitam do status para interferir e censurar judicialmente os escândalos,te pergunto onde está a velha liberdade de expressão? e a liberdade de imprensa?Essas ficam nas mãos de pessoas que só nós deixam saber o que os convém,assim podem fazer o que quiserem e nunca vamos saber em outras palavras estão abafando mais um caso colocando panos quentes.Eu não concordo,você concorda? deixe seu relato seu pensamento o que você acha e não deixe de ler a reportagem.
 
 A edição 65 da revista Viver Brasil, publicada em 26 de agosto de 2011, foi proibida de circular na cidade de Nova Lima (MG). A decisão tomada pela juíza Adriana Rabelo considera que a matéria intitulada "Mina de denúncias", pautada por supostas irregularidades na administração municipal, teria "excedido o fim social de informar". A Associação Nacional dos Editores de Revista (Aner) repudiou a ordem, a qual classifica como "censura" e ferimento à Constituição.

A matéria, assinada pela jornalista Janaína Oliveira, aponta possíveis fraudes administrativas ocorridas durante o mandato de Carlos Rodrigues à frente da Prefeitura de Nova Lima. Segundo a publicação, o prefeito é acusado de desvio de dinheiro público, nepotismo, superfaturamento de obras e doação de terrenos públicos.

Para a juíza Adriana Rabelo, a Viver Brasil "extrapolou os limites da narrativa". Por esse motivo, foi determinado que a revista não praticasse "qualquer ato que possa ou venha ofender a imagem e a honra do requerente (Carlos Rodrigues) por qualquer meio, inclusive outdoors, bem como distribuir exemplares da 65ª edição na cidade de Nova Lima, sob pena de multa a ser fixada".

O Portal IMPRENSA falou com Janaína Oliveira e, de acordo com ela, a revista recebeu a informação da proibição da circulação três dias depois da decisão, que saiu no dia 6 de setembro, e teve que recolher os exemplares que estavam nas bancas.

A Aner emitiu, na última quarta-feira (14), uma nota de repúdio contra a decisão tomada pela juíza. No texto, a associação diz que ela "fere de maneira frontal a Constituição Federal do Brasil, que não admite nenhum tipo de censura". Também considera um insulto aos "direitos e garantias fundamentais da livre manifestação do pensamento". 

O editor executivo da revista, Homero Daolabella, disse ao Portal IMPRENSA que recebeu com "surpresa" a ordem judicial. Para ele, o caso se caracteriza como "censura escancarada", e "impede que a informação chegue aos cidadãos". Homero informou, ainda, que o departamento jurídico da empresa está analisando o caso e, em breve, adotará as medidas cabíveis.

* Com supervisão de Gustavo Ferrari

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Se não for a melhor frase do ano!

Frase de um pecuarista 
"Que bom seria se um deputado pegasse

febre aftosa; aí... seríamos obrigados a
sacrificar todo o rebanho!"

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Irregularidades Prefeito de Nova Lima, Carlos Rodrigues

Mina de denúncias

Prefeito de Nova Lima, Carlos Rodrigues, tem gestão recheada de supostas irregularidades envolvendo desvio de dinheiro público, nepotismo, superfaturamento de obras, e por aí vai. sua última estripulia, foi a tentativa de doar um terreno avaliado em 70 milhões de reais para uma empresa particular

Texto: Janaína Oliveira | Fotos: Alexandre C. Mota


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Mergulhada em denúncias de irregularidades, que incluem desvio de dinheiro público, dispensa indevida de licitação, nepotismo, superfaturamento de obras e até recebimento de propina, a gestão do prefeito de Nova Lima, Carlos Roberto Rodrigues (PT), o professor Carlinhos, não deixará saudade. Desde 2005 à frente da administração municipal, que só em royalties recebe mais de 30 milhões de reais por mês, o político tornou-se alvo de investigação dos mais importantes órgãos de combate à corrupção no país – Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Polícia Federal. Carlinhos também ficou conhecido por fazer caridade com o chapéu alheio, sendo o campeão de doações de terrenos de propriedade do município para empresas privadas e construtoras, o que acabou lhe rendendo ação na Justiça por improbidade administrativa.
O pedido de afastamento, feito pelos promotores Ivana Andrade, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Nova Lima, e Daniel Sá Rodrigues, do Grupo Especial do Patrimônio Público (Gepp), visa dar fim à farra de cortesias e evitar que, no cargo, Carlinhos atrapalhe as investigações. Sua última tentativa de doar uma área do município, em meados de julho deste ano, só foi impedida momentos antes de o projeto de lei ir à votação em reunião extraordinária na Câmara de Vereadores. Ciente da intenção do prefeito de transferir para a desconhecida Aliar Aircrane Serviço Aéreo Ltda um terreno de 360 mil metros quadrados na região do Alphaville, num espaço equivalente a 50 campos de futebol, a promotora conseguiu a suspensão da tramitação do projeto, evitando, aos 48 minutos do segundo tempo, que mais uma empresa privada fosse presenteada com bens públicos.
Analisando os números e os objetivos da transação, o caso parece ainda mais assombroso. O laudo de avaliação apresentado por Carlos Roberto Rodrigues e anexado ao projeto de lei aponta que o valor do terreno é de 45 milhões de reais. A quantia, porém, foi considerada muito abaixo do mercado pelos   promotores. Corretores imobiliários afirmam que a área gigantesca, às margens da BR–040, vale pelo menos 70 milhões de reais, praticamente o dobro. “Estamos analisando as observações da promotoria. Vamos consultar avaliadores externos e tentar adequar os termos, se necessário, para então mandarmos o projeto de volta”, afirma o prefeito.